segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Casa Costa

Foi num certo Domingo seguinte ao Natal que encontrámos uma verdadeira enchente na Casa Costa. É certo que ao Domingo é difícil saciar a sede fora de casa (principalmente em algum sítio que não tenha menos de 3 tipos de vinhos), mas na semana entre o Natal e o Ano Novo parece que os cérebros tasqueiros ficam torpes e decidem abrir a medo. Não foi um caso do corajoso tasqueiro do Costa, obtendo casa cheia e com qualidade. Porquê com qualidade? Porque para quem conhece já sabe que esta casa está constantemente à pinha por sub-23s em típicos janteres de grupo. Como a qualidade do ar e a categoria da conversa aumenta com a idade, este Domingo em particular foi uva de excelente cepa.
A Casa Costa não é uma Tasca no (nosso) verdadeiro sentido da palavra, pois já é mais conhecida pelos jantares que pelos petiscos. Estes primam pela qualidade e quantidade, daqui só sai com fome quem fôr esquisito, muito esquisito. Apesar da pincelada a restaurante, pela sua localização (Rua Filipe Simões 3, atrás da Penitenciária) tem o devido desconto. Assim como as iguanas das Galápagos se armaram em parvas e decidiram tornar-se mergulhadoras, o Costa teve que se desviar da sua verdadeira natureza. Um regalo para o estômago.



Aspecto: 3 laurélios
Clientela: 4 laurélios (salva ao fim-de-semana)
Serviço: 4 laurélios (o rapaz mais novo tem ouvidos de velho, um mimo)
Bebidas: 3 laurélios (os sumos são para se esconder, que vergonha)
Petiscos: 5 laurélios
Pormenores de classe: salvem a porta à Faroeste!