sexta-feira, 7 de março de 2008

Eduardo de Jesus Santos

Fregueses - Boa tarde!
Sr. Eduardo (o tasqueiro) - Boa tarde! Então o que vai ser?
Fregueses - Era uma mini e uma tacita de tinto.
Dona Lurdes (esposa do sr. Eduardo) - Ó Eduardo, olha que o branco acabou!
Sr. Eduardo - FOD*-SE, CARALH*, mas alguém falou em branco?! Rai's partam esta mulher!

Foi assim a chegada à tasca/casa de pasto Eduardo de Jesus Santos, seguido da explicação que não haviam minis, só médias (as "puras") , vinho e sumos. Atrás do balcão o sr.Eduardo é um monstro da tasquice. Cospe no chão (vá lá, sejamos justos, é para o caixote do lixo, mas como está atrás do balcão dá essa ideia), insulta a mulher, usa o melhor vernáculo do léxico da Língua Portuguesa, senta-se a beber e a comer primeiro que todos os outros (e melhor). Odeia espanhóis e acredita em Deus e nos espiritas.
A dona Lurdes não é fã de linguagem ordinária e lá vai avisando o esposo que não tem necessidade de a usar, levando a inevitável resposta "eu estou em casa, digo o que quero, caralh*", mas tem uma boa mão para os petiscos. Recomenda-se as febras de cebolada e as "moletes" (vulgo omoletes).
Neste estabelecimento sito na Rua das Padeiras (número 66) existe mais uma das chamadas "máquinas infernais", mas esta é daquelas com garra que quase é preciso inclinar 90º para agarrar alguma coisa. Alguns fregueses mais assíduos já dominam a arte, assim como o sr.Eduardo. Consta que este, logo que a máquina é abastecida, tira os melhores prémios para posteriormente os vender...
Uma passagem obrigatória!




Aspecto: 5 laurélios
Clientela: 5 laurélios ("de mau!")
Serviço: 5 laurélios
Bebidas: 5 laurélios
Petiscos: 4 laurélios
Pormenores de classe: máquina infernal, o tasqueiro em todos os aspectos, wc no andar superior (com escadas próprias à queda dos menos sóbrios e a passerelle que é a rua vista de dentro...